Arquitetura participativa e experiência habitacional no Peru são temas do XXIV Congresso Pan-Americano de Arquitetos
30 de novembro de 2012 |
Durante a terceira Conferencia de Mesa foram apresentados o jogo Play the Call e a atual situação habitacional do Peru
Realizado durante o XXIV Congresso Pan-Americano de Arquitetos, no dia 29 de novembro, no Auditório Gustavo Leite do Centro Convenções Ruth Cardoso de Maceió, a Conferência de Mesa 3 com os arquitetos e urbanistas Edgar Gouveia Júnior e Luiz Tagle Pizarro do Peru, foi dividida em duas partes. Em um primeiro momento, Gouveia falou sobre Arquitetura Participativa e Pizarro relatou sua experiência habitacional no Peru.
O professor de pós graduação da Universidade Monte Serrat, do YIP – Youth Initiative Program e do MSLS – Master Sustentability Leadership, na Suécia, consultor, palestrante e arquiteto e urbanista Edgar Golveia Júnior, falou sobre as construções cooperativas e gratuitas através de jogos “construir sem gastar um centavo” comenta. Entre seus principais projetos está o game Play the Call e Guerreiro sem armas, uma ação social realizado com jovens carentes.
O Play the Call tem o lançamento previsto para o dia 22 de dezembro de 2012, pelo Projeto Oasis, que consiste em criar espaços envolventes para a troca de experiências.
“Faça uma festa, divirta-se, à meia noite olhe para o começo de um novo mundo” comenta o arquiteto sobre a estreia do game, dirigido unicamente para o público de 8 a 21 anos. “A ideia maior é ser rápido, de graça e divertido – fast, free and fun – agir como uma moeda de troca baseada na generosidade e na alegria. É um tipo de play econ, consultoromy” completa.
O especialista em renovações urbanas, diretor Nacional de Urbanismo e Diretor Executivo do Programa Nossas Cidades, do Ministério da Habitação, Construção e Saneamento do Peru, Luis Obdulio Tagle Pizarro, falou sobre suas experiências com habitação e a atual situação habitacional do Peru, focando em programas de planejamentos das cidades, citando como exemplo, a cidade de Lima, no caso de cidades que cresceram sem planejamento e por parte das invasões. “Temos de evitar o individualismo e tratar de ajudar a comunidade”, relata.
Fonte: Assessoria de Comunicação do CAU/BR e Assessoria de Imprensa do Congresso Pan-Americano de Arquitetos