Cidades de fronteiras é tema do terceiro fórum de discussões do XXIV Congresso Pan-Americano de Arquitetos
29 de novembro de 2012 |
Durante a discussão os arquitetos convidados explicaram sucintamente sobre assuntos relacionados com à temática
Realizado durante o XXIV Congresso Pan-Americano de Arquitetos, no dia 28 de novembro, no Auditório de 500 Lugares do Centro de Convenções de Maceió, o terceiro Fórum de Discussões teve como tema Cidades de Fronteiras, mediado pelo arquiteto e presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná_ CAU/PR, Jeferson Navolar, contou com a presença dos arquitetos Roberto Chiarella Quinhões, o argentino Geraldo Mantaruli e o arquiteto José Oliveira Vigliola, da Federação Panamericana de Associações de Arquitetos (FPAA).
Abordando a realidade das cidades localizadas nas fronteira entre países como Peru, Brasil e Bolívia , o presidente do CAU/PR, explicou que o tema é debatido desde 2004, pelo Ministério da Integração Nacional e mostrou alguns resultados dessas aplicações. “Finalmente o Brasil tem uma política de tratado nestas regiões” comentou. Navolar destaca que o Brasil tem 558 municípios nas áreas de fronteira, envolvendo oito Estados, dez países e milhares de quilômetros de limites entre o Brasil e as outras nações.
O espanhol Roberto Chiarella Quinhões falou sobre a globalização fragmentada nas cidades de trifronteira onde está sendo construída a Rodovia Transoceânica, que passa pelo Estado do Acre (Brasil), Madre de Dios (Peru) e Pando (Bolívia). “A Globalização fragmentada impacta de maneiras diferentes o território” comenta. Ele também explicou sobre as problemáticas nessa região. “Essas fronteiras tem estimado um crescimento desenfreado. É uma problemática. Há o aumento de prostituições, tráfico e consumo de drogas” completa. Por fim, o arquiteto comentou sobre o crescimento do transito veicular, que segundo ele, vem crescendo desenfreadamente, o equivalente há 11 anos à frente.
Geraldo Montaruli, falou sobre a importância do planejamento e gestão nas fronteiras. “Não há planejamento sem gestão, os dois estão interligados” relata. Ele exibiu algumas imagens dos locais e declarou que não basta a proximidade geográfica para haver integração, uma vez que as cidades proporcionam relações essenciais para o funcionamento de todas as escalas de planificações territoriais. “Ao invés de ampliar o conceito de limites dos países deveriam promover a integração das cidades vizinhas”, completa.
O arquiteto José Oliveira Vigliola, da FPAA, lembra que o problema das fronteiras é político “Ele precisa ser resolvido politicamente” comenta.Vigliola também relata sobre a relação da cidade brasileira Chui e a uruguaia Chuy, que possuem atividades integradas, além do nome semelhante. “A fronteira tem que ser uma linha, não uma faca. As cidades vizinhas possuem relações econômicas e sociais, com intercâmbios de toda ordem”, completa.
Por fim, foram mostrados modelos de tipologia de interações transfronteiricias, sendo elas: margem, zona-tampão, frente, capilar e sinapses. Todos os assuntos foram relatados sucintamente.
Fonte: Assessoria de Comunicação do CAU/BR e Assessoria de Imprensa do Congresso Pan-Americano de Arquitetos
Olá boa noite. Sou formada em Arquitetura e Urbanismo pela URCAMP – Bagé no 1º semestre de 2013 o tema do trabalho de conclusão de curso foi um hotel cassino em Aceguá Uruguai. O trabalho escrito relata a cidade de fronteira Aceguá Brasil e Aceguá Uruguai o fortalecimento da fronteira coma demanda turistica. Tenho o artito do trabalho posso enviar por e-mail deve ter sido muito interessante o XXIV Congresso Pan-Americano de Arquitetos.
Att Arquiteta Gabriela brandão